terça-feira, 30 de novembro de 2010

As novas comunicações de trabalho através da Web 2.0


Ao mudar a estrutura da organização o modelo de comunicação interna também é susceptível de se alterar. Até uns anos atás, a comunicação dentro das empresas era principalmente descendente.

O feedback era mínimo, e o objectivo das actividades de comunicação para os trabalhadores era de apenas fornecer informações operacionais. Não havia maneira de diálogo ou de participação, e o que tentaba dar a sua opiniao era classificado como um funcionário problematico.

As limitações funcionais e de poder de cada nível da estrutura hierárquica produziam pouco comprometimento e aceitação do objectivo geral da organização. Neste cenário, o conhecimento era parte desse poder e mantê-lo permitia permanecer nessa posição.

Na comunicação interna 2.0 atopamos um modelo de comunicação baseado no objetivo comum da organização. Todas as ações de comunicação interna visam a realização da missão, visão e valores da empresa. Estes ja não são impostos e estão em constante debate interno de acordo com o ambiente em mudança.

A informação e o conhecimento, por sua vez, não são mais fontes de poder. O novo modelo de comunicação interna promove a troca de conhecimento, que debe ser compartilhado livremente para que todos possam usar para atingir o objetivo comum. Falamos então, do modelo de comunicação interna com base em conversaçoes em que os funcionários internos que apontam para problemas e contribuiem para sua melhoria são precisamente aqueles que estão mais envolvidos com a organização. Há espaço para a crítica construtiva e a liberdade de opinião, ambas lógicamente, baseadas no respeito.

Mas, como mencionado acima, nenhum software faz maravilhas. Explorar o seu potencial também envolve profundas mudanças dentro da organização. Há exemplos suficientes para mostrar que o desenvolvimento e o sucesso da Web 2.0 é, alem dum avanço tecnológico, uma profunda mudança social.

A Web 2.0 não inventou a colaboração e comunicação entre as pessoas, mas oferece uma enorme gama de possibilidades para facilitar o intercâmbio e a cooperação entre os indivíduos. A geração desses canais de participação consolida-se como um legado da cultura hacker de compartilhar conhecimentos em estruturas abertas e horizontais que promovem a inteligência coletiva, a intercriatividade en benefício do bem comum.

Alvaro Gomez Veit, em seu livro As claves da economia digital, afirma que a gestão do conhecimento é composto por 20% da gestão da tecnologia e 80% da gestão da dimensão humana das mudanças culturais necessárias na organização.

Neste sentido, as empresas que são capazes de aprender a ouvir os seus públicos internos e externos, bem como a gestão da participação, têm vantagens em mercados futuros.


Texto extraído e traduzido do blog
Pensamiento Imaginactivo
Autor: Caludio Bravo


quarta-feira, 24 de novembro de 2010

ABERJE - Associação Brasileira de Comunicação Empresarial

Revista publicada pela Aberje sobre Comunicação Empresarial. O desafio das grandes empresas quando acontecem grandes fusões, a importancia de uma transição bem elaborada e a importancia dos colaboradores.Acessem o link abaixo e confiram...

http://www2.ideavalley.com.br/aberje/flip/?idEdicao=037a2ed3805cf9bdabd6d440d5010078&idCaderno=&page2go=1

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Os Tipos de Discursos no Ambiente de Trabalho

         Como já sabemos, a comunicação é um fator crucial para se obter um bom rendimento em qualquer ambiente de trabalho. Mas, a depender do objetivo desejado, é necessária a utilização de recursos que facilitarão a transmissão da mensagem e, consequentemente, à efetivação da comunicação propriamente dita. Entre esses recursos, estão os discursos. Iremos destacar aqui apenas dois: o informativo e o persuasivo.

       Discurso Informativo 

       Busca transmitir informações, aumentando o conhecimento e facilitando a compreensão do receptor da mensagem. Possui fundamental importância nas relações profissionais, pois esclarece os objetivos, evitando assim os erros, que devem ser os mínimos possíveis. Existem técnicas para obter sucesso na construção do Discurso Informativo:

1.Definir um objetivo específico: ao final do discurso, a audiência será capaz de lembrar os pontos centrais;
2. Criar uma demanda por informação: razões para que a audiência queira ouvir e aprender sobre o discurso (geralmente relaciona-se o discurso com as necessidades e com o dia-a-dia e experiências da platéia);
3.Facilitar a escuta do discurso: não somente falar alto e claramente, mas também não exagerar na quantidade de informação (leva à sobrecarga, à ansiedade e à falta de atenção), usar de informações que você presuma que a platéia conheça e usar de informações simples para melhorar a compreensão de informações complexas;
4.Enfatizar pontos importantes: pode-se utilizar de repetição e de sinalizadores(frases como: “Mas vejam que...” ou “A coisa mais importante para lembrar é...”) para prender a atenção da audiência e ajudar na memorização;
5.Usar organização e estrutura claras: facilita o processamento das informações. Deve-se ter cuidado na construção da introdução, desenvolvimento e conclusão, que não podem faltar no Discurso Informativo;
6.Usar material de apoio de forma eficaz: utilizar material de apoio (slides, material impresso etc.) como meio de reforçar idéias, esclarecer, tornar interessante e facilitar memorização;
7.Usar linguagem clara: facilita a compreensão. Deve-se utilizar palavras simples e utilizar jargões apenas quando necessário;
8.Promover o envolvimento da audiência: boa apresentação, manter o entusiasmo, motivação, contato visual sempre gera um bom retorno da audiência. Usar voluntários e um tempo reservado para perguntas e respostas também é bem aceito.

              Por fim, é necessário enfatizar que o Discurso Informativo, de certa forma, também está presente no Discurso Persuasivo, já que a persuasão pode acontecer também pela apresentação de fatos e argumentos (informações) para se chegar ao objetivo estabelecido.

 Discurso Persuasivo

              Persuasão seria, grosso modo, mobilizar o outro à mudança (de pensamento, objetivo, comportamento). No ambiente de trabalho, é uma “arma” poderosa nas mãos de quem saiba usá-la. Utilizando-a em seu favor, é possível influenciar, ganhar credibilidade e reconhecimento. É uma das características mais apreciadas em líderes. Antes de citar algumas técnicas para criar uma mensagem persuasiva eficaz, é necessário enfatizar algumas características da persuasão. Seriam elas: a persuasão é interativa (tanto a fonte como receptor são ativos, isto é, participam da comunicação), não é coercitiva (acontece quando não é forçada), é incremental (é um processo, que recebe incrementos graduais ao longo do tempo) e ela pode ser ética (persuasão é diferente de coerção). Com isso, vamos às técnicas:

1.Estabelecer uma proposta clara e persuasiva: ajuda a manter-se no caminho certo para a estruturação da mensagem persuasiva;
2.Estruturar cuidadosamente a mensagem: descrever o problema, a solução e, se o objetivo for ativar (orientar a um comportamento), deve-se descrever o que a audiência deverá fazer;
3.Usar evidências sólidas: achar uma evidência (exemplo, definição, argumento, testemunho) perfeita que estabeleça a verdade da sua alegação na mente de sua audiência;
4.Evitar falácias (erros de lógica): pode reestruturar sua mensagem persuasiva, desviando-a do seu objetivo ou levando a audiência a conclusões erradas;
5.Adaptar o discurso à audiência: é importante conhecer o público o máximo possível. Deve-se enfatizar seus valores mais fortes;
6.Estabelecer uma base comum: enfatizar o maior número de similaridades entre você e seus ouvintes (prova que você os entende, garantindo maior confiança por parte deles);
7.Adaptar o discurso a uma audiência hostil (pode variar de não-amigáveis a violentas): quando isso ocorre, demonstre que você compreende os vários pontos de vista de seu(s) ouvinte(s) e, se necessário, use algum tipo de humor para acalmar os ânimos.
               Essas foram algumas das técnicas mais eficazes para persuadir. Mas existe algo que é muito importante e que leva muito mais tempo para ser adquirida: a credibilidade. É a percepção na mente do público sobre você. Para se construir a credibilidade, três aspectos são muito importantes para o orador: competência (habilidades do orador em relação ao assunto), caráter (ser confiável, honesto e imparcial) e ter carisma (entusiasmo e simpatia do orador).  Tendo todos esses ingredientes, alcançar excelentes resultados no processo de persuasão é simples questão de prática.

Iuri Azevedo.
BIBLIOGRAFIA: Adler & Rodman, Comunicação Humana, 7a Edição, Cap. 13 e 14.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Ouvir é a maior virtude das relações de trabalho



Em um curso de liderança o professor pediu para que os alunos fizessem uma breve apresentação e dissessem as razões que os levaram a participar deste treinamento. Quando chegou à quinta pessoa do grupo, o professor pediu para que ele dissesse o que sua colega que acabara de se apresentar havia dito.


"Ah?", foi o único som que saiu da sua boca. Ele estava tão ocupado pensando no que iria dizer a seu respeito na hora da sua apresentação que teve que pedir desculpas a sua colega, pois não havia escutado uma só palavra.



O que interfere, para que você ouça com atenção:
- Você está esperando para falar.
- Você está aborrecido.
- Você está pensando em outro assunto.
- Você pensa que sabe o que a outra pessoa vai dizer.
- Você está com pressa.
- Você está zangado.
- Você está cansado, com fome ou sede, sentindo calor ou frio.


Muitos líderes, mesmo anunciando que as portas estão abertas, não sabem ouvir e os subordinados em contrapartida deixam de expor seus sentimentos por medo do que poderá acontecer ou por receio de serem totalmente ignorados. "Meu chefe adora ouvir nossa opinião; ele costuma sempre dizer. Nas nossas reuniões nossos funcionários entram com suas ideias e saem com as minhas". Em resumo, ele não ouviu nada.


Por que nos tornamos tão maus ouvintes? A grande falha ocorreu no sistema escolar, dando muita ênfase a ensinar, a ler e a escrever. O treinamento para ouvir vinha por forma de advertência: "prestem atenção", "ouçam", "abram os ouvidos". Ingressamos no mercado de trabalho lendo, escrevendo bem, sendo que a necessidade do mercado por bons ouvintes é três vezes maior.


Então o que podemos fazer para nos tornar bons ouvintes?
- Esteja atento e demonstre isso. Mantenha um bom contato visual, acenando com a cabeça.
- Preste atenção não só ao que é dito, mas também como é dito.
- Interprete o que as mensagens não verbais querem dizer.
- Não adianta só ouvir, mas entenda o que está sendo dito.
- Faça um resumo do que você ouviu, para checar se você entendeu a mensagem corretamente.


Na prática, aprender a ouvir requer paciência, disciplina e autocontrole, o que não é fácil. Mas sabemos que a única maneira de mantermos pessoas ao nosso lado é ouvindo o que elas têm a dizer.


Referência http://www.rh.com.br/Portal/Comunicacao/Artigo/6271/ouvir-e-a-maior-virtude-das-relacoes-humanas.html

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Quatro técnicas para desenvolver a capacidade de ouvir e dialogar no trabalho:

Verificar: "Pode repetir o que disse para eu ter a certeza que entendí"
Esclarecer: "Eu acho que isso é o que você quer dizer ..."
Mostrar apoio: "Eu ouço você, por favor, continue"
Estruturar: "Que tal se formos ver os sintomas, procuramos definir o problema e discutimos possíveis soluções"






   
John Baldoni sobre isso em seu livro Never let your ego stop you from learning“ recomenda que não devemos deixar os nossos egos inteferir em nosso desejo de aprender. Os boms líderes mantenhem sua mente aberta para coisas novas, porque eles sabem que não importa o quão alto seja o seu nível de poder, sempre há mais para descobrir. 

   Ele diz que quando enfrentamos desafios, mesmo aqueles que já enfrentamos muitas vezes, devemos adotar a abordagem de um aprendiz: fazer perguntas ou encontrar novas maneiras de resolver o problema.

   Aprender a se comunicar leva a aprender mais sobre nós mesmos, permitindo-nos reconhecer a natureza dos nossos pensamentos como troca de idéias com os outros.

Texto extraído e traduzido do site http://www.mujeresdeempresa.com/

domingo, 17 de outubro de 2010

Modelos da comunicação utilizados no ambiente de trabalho

    Comunicação é a criação de uma imagem mental na mente do receptor,exatamente da mesma forma e detalhes como na do emissor. Assim sendo,comunicação é o processo mediante o qual uma mensagem é enviada por umemissor, através de um determinado canal, e entendida por um receptor.
    Existem várias definições de comunicação. Baskin e Aronoff definem comunicação como "troca de mensagens entre pessoas com o objetivo de construir pensamentos comuns."1 Santaella afirma que, "de um modo geral, pode-se dizer que, onde quer que uma informação seja transmitida de um emissor para um receptor, tem-se aí um ato de comunicação."A comunicação organizacional ideal é difícil de se conseguir, sendo necessário entender a sequência de passos: geração da idéia, codificação, transmissão através de vários canais, recepção, decodificação, entendimento, e resposta. Em todos esses passos existem obstáculos potenciais para se alcançar uma comunicação de sucesso. Esses obstáculos, que são descritos como ruídos, barreiras, e filtros, podem alterar ou romper todo o processo de comunicação.
    Não há, portanto, comunicação sem informação. Mas não há também transmissão de informação sem um canal ou veículo através do qual essa informação transite, assim como não há comunicação ou ligação entre o emissor e um receptor se estes não compartilharem, pelo menos parcialmente, do código através do qual a informação se organiza na forma de mensagem. Nesse processo, vários fatores contribuem para confundir e interferir na comunicação. Por exemplo, uma mensagem codificada pode não corresponder exatamente com a mensagem pretendida por causa da fraca escolha de palavras do emissor, ou a resposta pode não refletir exatamente a intenção do receptor por motivos de forças ambientais externas fora do controle.
    A comunicação com sucesso cada vez mais difícil, contribui para disseminar a crença que uma fraca comunicação é responsável por vários problemas dentro das organizações e que muitos dos grandes problemas poderiam ser resolvidos se apenas as pessoas tentassem melhorar a habilidade de comunicação. Gary Johns afirma que, "mais comunicação não significa necessariamente melhor comunicação."3 É crucial reconhecer que a comunicação é um processo social que inclui influência e percepção. A correta condução e recepção da mensagem, mais o impacto que a mensagem causa ao receptor, são igualmente importante na
explicitação do fenômeno de comunicação. Nas organizações devemos verificar até que ponto a forma estrutural atende às necessidades de comunicação da empresa de maneira permitir o 3 funcionamento da estrutura de forma integrada e eficaz. Para tanto devemos considerar:
· Que deve ser comunicado?
· Como deve ser comunicado?
· Quando deve ser comunicado?
· De quem deve vir a comunicação?
· Para quem deve ir a comunicação?
· Por que deve ser comunicado?
· Quando deve ser comunicado?
A capacidade para exercer influência em uma empresa depende, em parte, da eficácia de seus processos de comunicação. Likert constata que não é de supreender que a influência tem relação com o desempenho, comparável à da comunicação4.

MELHORAR A COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL

Comunicação é crucial para o sucesso de toda organização. Chung e Megginson esboçaram várias sugestões para melhorar a comunicação organizacional.42
1. Usar idioma apropriado. Palavras, gestos, e símbolos deveriam ser apropriados ao nível do receptor de compreensão.
2. Comunicação com ênfase prática. O quadro de referência do receptor (suposições e atitudes) deve ser entendido pelo comunicador.
3. Encorajar realimentação (Feedback). Comunicações de sentido duplo podem melhorar o processo de comunicação. Pela realimentação, podemos saber se uma mensagem foi recebida com precisão.
4. Desenvolver um clima de confiança. A comunicação aumenta se os participantes tenham uma relação confiante. Obter e manter a confiança dos outros exige um esforço ininterrupto e vontade de diálogo aberto e franco.
5. Usar mídia apropriada. Nem todas as formas de comunicação organizacionais são igualmente apropriadas para todos os propósitos. Em geral, a forma de comunicação deveria acompanhar a situação ambiental. Comunicação oral é melhor para discutir problemas de empregado, como atraso e baixo desempenho. Comunicação escrita é melhor para assuntos que requerem ação futura, mas é lenta para assuntos que pedem ações rápidas, e muito impessoal para discutir problemas com empregados. Uma combinação de comunicação oral e escrita é interessante para transmitir informações que requerem ações rápidas, direções trabalho-específicos, e mudanças processuais.
6. Encorajar a escutar melhor. O hábito de escutar também pode ser melhorado, escutando o significado total da mensagem do remetente, e oferecendo realimentação responsiva (às vezes chamado de active listening) sobre o grau de compreensão do ouvinte.
7. Assegurar esforços de comunicação formais que estão em harmonia com estratégia organizacional. A Allstate Insurance Co., um Grupo de Comunicação (constituido da alta administração e profissionais de comunicação) se encontra para revisar esforços de relações públicas regularmente como também o programa de comunicação interna envolvendo os empregados para assegurar que as mensagens que são enviadas estejam em "sintonia" com a estratégia global da corporação.

Luciane Galvão

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

A COMUNICAÇÃO NO TRABALHO

A grande maioria das profissões e ocupações exigem um trabalho contínuo e específico: a comunicação com os outros. A comunicação com clientes, fornecedores, usuários ou comunicação com pessoas que trabalham na mesma empresa: a equipa do departamento, os colaboradores, o chefe.
Ou co pessoal de outros departamentos, eles nos perguntam ou nos fornecem de informações para fazer seu trabalho corretamente e nós o nosso. Poderíamos pensar que a comunicação é apenas uma parte do trabalho daqueles que executam tarefas comerciais e estão em contato com o cliente.

Mais o operador de uma máquina, que deve informar ao seu supervisor sobre a produtividade, os problemas de manutenção e operação, do controle de qualidade, utiliza a comunicação em seu trabalho. E o médico com seus pacientes? E o guarda com o público? E o telefonista e pessoal da recepção? E todos os chefes com o seu pessoal? E os técnicos que vão prestar assistência técnica ou reparações? Alguém já não emprega a comunicação no trabalho? Na verdade, quase ninguém pode dizer que a comunicação não é parte do seu trabalho.

Dizer "Comunicação" é o mesmo que dizer "influência recíproca" entre as pessoas que se estão a comunicar. No processo de comunicação, uma pessoa pergunta, o outro responde, um fornece informações e solicita o ponto de vista do outro, um pede uma aclaração e outro resolve as dúvidas. Bem, isso é a comunicação, as pessoas devem estar dispostos a oferecer seus pontos de vista sobre o assunto da comunicação.

A comunicação não é simplesmente chegar e dizer “faça isso” e marchar. Isso é “mandar”. Comunicação é dizer: “você deve fazer esta tarefa antes de...” e adicionar, “é que você pode fazer isso? ", e aguardar a resposta.

Estudos sobre os problemas no trabalho mostram que quatro em cada cinco problemas são causados por uma comunicação deficiente ou inadequada.

A experiência mostra que muitas pessoas, incluindo boms profissionais “técnicos” com um grande valor em seu "ofício" são pésimos comunicadores. Em muitos casos eles não estão conscientes da importância da comunicação em seu trabalho. Eles estão interessados no parafuso, o projeto, produto, os dados, mas não muito as pessoas que devem apertar o parafuso, realizar o projeto, acabar o produto, cadastrar os dados.

Se essas pessoas, que podem ser chefes, ou trabalhar em um ambiente que lida com um monte de informações para outras pessoas, não sabem que a comunicação é parte de seu trabalho estarão em condições de gerar vários problemas.

Porque em muitos casos, essa falta de consciência do papel da comunicação gera conflitos e problemas? Acontece que existem pessoas que se reportam, mas não escutam, pessoas que mandam, mas não dirigem, as pessoas que acreditam que as suas coisas são importantes mais as dos demais podem esperar.

Ignorar o papel da comunicação produz erros, falhas, atrasos, desculpas, pobre ou nenhum serviço ao cliente, problemas ou conflitos com os colegas do grupo de trabalho, com chefes ou subordinados, o pessoal de outros departamentos.

Se estamos conscientes do papel da comunicação, ou seja, que para trabalhar há que falar, solicitar informações, perguntar e responder, pedir opiniões e comentários, receber e analisar as solicitações e necessidades dos outros, seria possível desativar uma parte importante das dificuldades e ao melhorar a comunicação, melhorar também os resultados do ambiente de trabalho. Como melhorar a nossa comunicação?


PARA DESENVOLVE-LA     


Escute para compreender, não para responder.
Não interompa ao interlocutor, exceto em um caso extremo.

Identifique os sentimentos e as emoções da pessoa coa que você está se comunicando. Algo básico: Confirme que ele diz tudo o que ele quer dizer. Para isso deve dar confiança. Sorria. Seja gentil.


TENTE EVITAR


Confundir a comunicação com o “ser um bom orador”.
A oratória é “falar direito”, mais comunicar também é "ouvir melhor": permitir falar e saber calar.

Texto traduzido ao português do site espanhol Gestiopolis. 
Autor: Federico Gan

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Os Sete Pecados Capitais de Comunicação no Ambiente do Trabalho

As empresas atualmente têm muitos desafios a enfrentar para não cometerem erros na comunicação com os seus colaboradores. E as equipes e seus membros precisam estar atentos em evitar falhas que possam comprometer as suas carreiras e nem sempre são percebidas durante uma auto avaliação. Aprimorar a forma de se comunicar na vida profissional traz ganhos significativos e evita conflitos e insatisfações em todos os aspectos do dia a dia.
Conhecer a si mesmo é a primeira etapa de uma vida equilibrada, e por conseqüência uma comunicação eficiente e realizadora.
Pensando no processo de comunicação, quando falamos, achamos que o outro está recebendo a nossa mensagem sem interpretação pessoal, entretanto, esquecemos algumas vezes que o nosso interlocutor adiciona significados. Ele reelabora o que apresentamos, baseado nas suas experiências e referências. Além das palavras usamos a linguagem não verbal, gestos e expressões para transmitir sentimentos, estado de espírito, idéias, pensamentos, intuições, sensações, valores e crenças pessoais. Nossa comunicação verbal e não-verbal é a representação do nosso mundo interior interagindo com o exterior.
Ser um profissional pró-ativo, comunicativo e perspicaz vai ajudar a evitar os sete pecados capitais ao se comunicar no trabalho.

- Apatia:

 Ela reflete o desconhecimento das características do público-alvo. De nada adianta ter o domínio da forma e do conteúdo se a fala é sem “alma”, sem sensibilidade e sem conexão com a audiência. O contrário da apatia é a empatia, a capacidade de se colocar no lugar do outro, compreendendo o seu nível sócio-cultural, temperamento e momento psicológico. Ser empático é ser generoso com o outro, ao contrário da avareza, o querer tudo para si. Com a voz serena, mas firme, pode-se articular palavras com calma, confiança, polidez e respeitabilidade, tornando a comunicação atraente.

- Insegurança:

A falta de informação, de conhecimento sobre uma situação ou um tema, pouco ou nenhum conteúdo evidenciam a ausência de assertividade. Pessoas inseguras geralmente se comportam de maneira agressiva, para causarem medo e intimidação. Expressa autoridade com rispidez. Essa imposição encobre o receio das suas próprias fragilidades. Ser assertivo é ter autoconhecimento. Quem se conhece verdadeiramente pode se observar “de fora”. Possui uma consciência de si tão sensível que pode observar a própria atuação durante as relações interpessoais. Detém o controle de seus atos, seus gestos e suas palavras. A comunicação interpessoal é o reflexo da comunicação intrapessoal. Ao dominar as ações e o discurso, cultiva-se o equilíbrio interior, e certamente os reflexos na comunicação interpessoal serão positivos. Uma pessoa assertiva quer defender seus direitos e idéias e, ao mesmo tempo, procura aceitar os dos demais. Ela é firme, é confiante, é respeitosa, é ponderada, é, afinal, controlada. Quem mantém um comportamento assertivo é alguém emocionalmente inteligente e maduro e com certeza tem um destino destacado no futuro: o sucesso.
- Impaciência:

Um dos grandes obstáculos ao aprendizado e à boa convivência. Pouca clareza e nenhuma empatia tornam a comunicação quase que uma obrigação ao invés de ser uma ação prazerosa e envolvente. Quando se é impaciente, sobra pouco ou quase nada a ensinar e não há espaço para a observação e o intercâmbio de informações. Uma postura sábia requer dar o tempo de maturação necessário aos acontecimentos e também tomar decisões firmes de forma serena, sem atropelos. No contexto corporativo, os profissionais – que são, sobretudo, seres humanos, com todas as suas imperfeições, complexidades, singularidades intrínsecas – se inserem em uma dinâmica empresarial e têm de lidar com conflitos provocados pelo atrito de suas diferenças. Ninguém é melhor do que ninguém a priori: só é possível avaliar uma proposta ou uma opinião como “a melhor”, mais adequada, mais oportuna, com base no diálogo, na argumentação sólida e na consideração e respeito pelos outros.

- Incoerência:

Discrepância, falta de lógica, inconseqüência. É a diferença entre falar, defender uma idéia, valores ou posição e não seguir os discursos e as idéias apregoados. Durante uma exposição, não encadear os assuntos dando uma seqüência pertinente e complementar, defendendo um ponto de vista para em outro momento contradizê-lo. Esse comportamento desperta desconfiança e descrédito, pois as pessoas acreditam que a qualquer momento o incoerente poderá mudar de lado e até terá uma justificativa, sem se importar com os desdobramentos das suas atitudes.

- Prolixidade:

Ser excessivamente longo, cansativo e entediante numa conversa ou texto é um dos maiores pecados da comunicação. Geralmente o prolixo não reconhece que sua expressão é confusa, cheias de palavras repetidas ou sem um significado importante e que os ouvintes não prestam a atenção justamente pela falta de objetividade. Assim como uma orquestra, uma apresentação ou reunião necessita de um maestro, um profissional que lidere o grupo, alinhe e sintonize os interesses em questão, afine os instrumentos, balize o timing da equipe, amenize ou elimine os ruídos e dissonâncias desnecessárias, potencialize o som dos solistas mais talentosos e interessantes, enfim, dê o ritmo e o tom do que está na “partitura musical”.

- Ignorância:

Falta de conhecimento, sabedoria e instrução sobre determinado tema, ou mesmo acreditar em algo falso, não tendo discernimento. Saber que existe mais conhecimento e profundidade num assunto, porém, não buscar isso. Fazer pouco caso da importância do saber, e agir como se não precisasse do outro. Quando se trata de um líder, os conflitos e as diferenças motivados pela desinformação e ignorância precisam ser encarados e resolvidos, afinal, não se pode simplesmente ignorá-los. Saber lidar com os conflitos e administrar as diferenças, usando uma comunicação equilibrada, pode enriquecer a pluralidade da empresa, ampliando seus horizontes e a sua visão de mundo.

- Arrogância:

Caracteriza a falta de humildade. Alguém que não deseja ouvir os outros, aprender algo que não saiba ou estar no mesmo nível do seu próximo. A soberba, a altivez, o orgulho exagerado, a vaidade em excesso em relação ao que sabe ou ao sucesso que desfruta completam esse pecado. Segundo o cristianismo, um dos sete pecados capitais é a soberba, que por sua vez inclui a vaidade e a arrogância. Mas ser arrogante pode também significar coragem, o assumir o seu ponto de vista, a personalidade ou a identidade. Contraposta, a humildade é uma das qualidades mais difíceis de exercer. Porém, humilde não significa ser fraco perante a posição que se ocupa no trabalho ou no mundo. Pode-se nascer com tendências à virtude da humildade, como também trabalhar para adquirir esse comportamento. É saber ouvir, ser firme sem passar por cima do outro, é ser reverente e ter o conhecimento exato do que não se é. É viver sem ilusões. Alegria, serenidade e paz são os frutos colhidos.
Se comunicar bem, promover o bem-estar e atingir os objetivos estabelecidos para si mesmo nos âmbitos da vida pessoal e profissional são qualidades desejadas pelas empresas inteligentes. Um time inovador e vencedor só sobrevive porque alinha firmemente a comunicação pessoal e a mercadológica.

Fonte: http://blog.passadori.com.br/

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Matéria superinteressante sobre comunicação. Leiam porque vale a pena

    Acreditamos   não  haver   exagero   em   se   afirmar  que  a comunicação  seja  a  própria  essência  do  relacionamento  humano, desde  que é através  dela que  eles trocam  suas mensagens e assim afetam reciprocamente suas vidas e a dos outros.
       É  o  passo   inicial   para o  desempenho   de  toda  e  qualquer atividade. Portanto, uma empresa simplesmente não poderia funcionar sem ela...

VEJAM MAIS EM:
http://recantodasletras.uol.com.br/artigos/1006547

fonte: uol.com.br/artigos

segunda-feira, 27 de setembro de 2010



Este vídeo mostra uma explicacão da Comunicação Interpessoal e no trabalho. De autoria da Prof. Yeda Oswaldo que é doutora em Psicologia, Mestre em Educação, Professora universitária em graduação e pós-graduação. Integra a equipe de diretores da Gareh Consultoria e RH.

NETWORKING - A REDE DE CONTATOS AJUDA A CONSEGUIR UM EMPREGO

              Pode-se definir o network como, rede de relacionamentos com pessoas que podem ajudar você em sua carreira. Para se ter um network eficiente, notavelmente não é necessário ser uma pessoa totalmente extrovertida, mas sim fazer escolhas corretas.
         Ao decidir ir à busca do primeiro emprego ou sair do emprego atual para um novo, faz-se necessário observar quais as vantagens. Em outras palavras, analisar os prós e contras. Ao buscar empregos de altos cargos, sabe-se que esses cargos normalmente não são divulgados em páginas de websites e jornais, a maior divulgação é a boca a boca. Principalmente por que o objetivo é encontrar alguém por indicação, está aí uma das vantagens, que é ter conhecimento de ótimas vagas de emprego.
         Outra dica melhor ainda. Por mais que o cargo tenha sido amplamente divulgado, o fato de você conhecer alguém dentro da empresa poderá ajudá-lo a obter informações que só uma pessoa da empresa saberia. Esse é o segredo, pois ao ser entrevistado você saberá como agir na hora da entrevista.
        Em fim, nada adianta saber que esse tipo de ferramenta pode ser eficaz, se não sabemos como criar uma ótima rede de relacionamentos. Uma das maneiras é por, selecionar na lista de contatos quem você acha que pode ser potencialmente interessante, a exemplo disso: colegas de faculdade ou trabalho, parentes, ex- chefes, conhecidos da família, entre outros. Uma outra maneira é manter sempre contato com essas pessoas ou lembrar-se das conversas que se tem com elas. Têm-se alguns dessa lista que não tem contato sempre, tentem uma aproximação. Depois de manter uma base de contatos, manter sempre a comunicação. Até porque, o que deve ser lembrado, é que as pessoas não são descartáveis, nem devemos procurá-las apenas por interesse. Sua imagem ou reputação poderá ficar manchada e a pessoa ser conhecida com interesseira.
         É válido ressaltar, que o network também é uma forma de interação social, que possui suas próprias características. A fim de manter um bom relacionamento com as pessoas da sua rede, é válido lembrar sempre: 1º - A primeira impressão é que fica. Portanto, se esforce para não cometer nenhuma “gafe” no primeiro contato. 2º - Não fale imediatamente sobre empregos. Aproveite para adquirir informações que serão úteis para a vida profissional. 3º - Não apenas busque, mas compartilhe informações, as pessoas também esperam essa troca. Diante disso, aí está uma dica de como se relacionar com as pessoas através de ferramentas eficientes.

 Luciane Galvão

Fonte: Conteúdo produzido o auxilio do site http://www.empregoecarreira.com

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Não é nada fora do normal se sentir assim! Mas não se preocupe, se você está interessado em se desenvolver e melhorar o processo comunicativo, estamos aqui para auxilia-lo nesse processo.

Trabalho é Comunicação?


            O ato da comunicação no ambiente de trabalho envolve muito mais fatores do que apenas palavras e símbolos. Quando comunicamos algo em uma empresa ou entidade podemos estar tomando decisões, elaborando planos e metas, tornando investimentos viáveis, elaborando estratégias de marketing, entre uma série de fatores de grande relevância.
            Uma falha na comunicação pode causar perdas de tempo e até conflitos que podem afetar o desenvolvimento de uma instituição. Devemos estar sempre atento a forma como nos comunicamos, utilizando linguagens claras e objetivas, verificando e se certificando da veracidade e origem de qualquer informação. 
            Ao comunicar devemos evitar rodeios, sermos honestos e diretos, ter cuidado com o outro e se necessário fazer uso da linguagem escrita(sempre confirmando a entrega ao destinatário através do registro de protocolo). Ao adotarmos medidas preventivas e utilizarmos tais métodos certamente teremos êxito e obteremos uma comunicação de qualidade.
FONTE: Conteúdo produzido com o auxilio do site http://www.abric.org.br/

domingo, 12 de setembro de 2010

O curriculo - A primeira comunicação

O currículo é o primeiro meio de comunicação entre o chefe e um possível futuro empregado. Esse veículo tanto pode causar uma boa impressão: textos bem formulados e objetivos, coerência nas informações, concordância nominal e verbal...Mas também pode deixar uma imagem terrível: erros de ortografia, folha suja ou falta de clareza nas idéias. É através de uma ou duas folhas que o candidato a vaga terá que passar todas informações necessários para sua aprovação na 1° fase.


Os selecionadores normalmente não levam mais de 40 segundos analisando um currículo, a não ser que tenha algo que chame bastante atenção. Em alguns casos o currículo nem é lido até o fim, o que se recomenda é:

Logo no início apresente algo relevante. Ex: se a instituição onde estuda apresenta bom conceito, a exemplo da UFBA.

A fonte e o tamanho da letra não devem apresentar dificuldades para leitura, isso diminuirá as chaces que o currículo deixe de ser lido.

Não se usa n° de CPF não se coloca e foto só se for solicitada.

Informações como ser ou não fumante, ter ou não filhos, devem ser apresentadas de preferência apenas no momento da entrevista. Algumas empresas já eliminam o candidato cajo a resposta seja afirmativa em alguma dessas perguntas.


Idade deve ser expressa de maneira direta, ex: 20 anos e não 1990.


O curriculo deve ser elaborado de acordo com o tipo da empresa para envio. Um agência de publicidade aceita um curriculo mais descontraído, diferente de uma empresa mais formal.


Atividades sociais realizadas e prêmios adquiridos também podem ser citados.


Não se deve colocar nenhuma informação falsa, isso causará perda de confiança caso a mentira seja descoberta.

Nada de colocar letras sublinhadas ou em negrito, isso só polui visualmente.

As experiências profissionais devem ser listas das mais recentes para as mais antigas seguidas de função e períodos.


Os cursos devem ser apresentados com a carga horária, caso haja vários, apresentar apenas os principais.

Não se coloca mais "Currículo Vitae" e nem assina.
 
 
  Vejam o curriculo do Presidente Lula: